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ARMAS VENDIDAS POR POLICIAIS PARA FACÇÃO NÃO ERAM APREENDIDAS: “NÃO IA PARA REGISTRO”

As armas vendidas por policiais para uma facção criminosa da Bahia não eram apreendidas pelos suspeitos, o que dificultava o trabalho da polícia, já que o material não era registrado. Dessa forma, os agentes corruptos levavam o armamento sem o conhecimento da Polícia Civil.

As armas vendidas pelos policiais para os traficantes tinham alto valor. Segundo o delegado da Força Correicional Especial Integrada, João Ricardo, o valor das armas no mercado informal é sempre muito maior.

É mais caro do que no mercado formal. Por exemplo, se você compra um fuzil de R$ 13, R$ 15 mil em uma loja, você só compra no mercado informal por R$ 20, 30, até 50 mil”, explicou. 

Ainda não há informações sobre os valores conseguidos pelos vendedores informais, contudo, três donos de CACs envolvidos no crime tiveram R$ 10 milhões em bens bloqueados. 

Na Operação Fogo Amigo, também foram presos, envolvidos no crime, o capitão da Polícia Militar da Bahia Mauro das Neves Grunfeld, e o cabo da PM Robson de Jesus Santos. 

Conheça os militares baianos presos na operação

Mauro das Neves Grunfeld é suspeito de integrar o esquema criminoso. Ele foi subcomandante da 41ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), unidade responsável pela região do Garcia e Federação. A exoneração dele ocorreu em abril deste ano. Preso na capital baiana, o capitão atua no Instituto de Ensino e Pesquisa da PM.

O policial é Robson de Jesus Santos, preso no bairro de Pirajá, em Salvador. Por 16 anos, ele atuou na 14ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), responsável pela região do Lobato

Fonte: Bnews

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