Marco Willians Herbas Camacho, 55 anos, conhecido como “Marcola” e apontado como líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), teve alvará de soltura concedido pela Justiça. O Tribunal de Justiça de São Paulo revogou a prisão preventiva. A decisão se refere a crimes cometidos por Marcola em maio de 2006, durante os ataques realizados contra policiais militares no estado de São Paulo.
O acórdão com a revogação foi publicado na última sexta-feira (29). No entanto, não vai ser solto porque tem condenação de 338 anos a cumprir pelos crimes de roubos, homicídios, formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas e organização criminosa. Ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília.
Na decisão, assinada pelo relator Laerte Marrone, há o reconhecimento de que houve “excesso de prazo” no julgamento do caso pelo Tribunal do Júri.
Essa demora, por sua vez, desconstituiu a prisão preventiva de Marcola, e foi entendida pelo relator como “constrangimento ilegal”, visto que não há data para que o julgamento seja realizado.
Os dois policiais militares foram baleados em maio de 2006, em Jundiaí, no interior de São Paulo. Os atentados ficaram conhecidos como “crimes de maio” e foram atribuído ao PCC em represália ao isolamento de 765 presos da facção criminosa na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
Fonte: CNN