Um homem, identificado como Octávio Driemeyer Júnior, de 44 anos, matou a tiros a própria mãe, a esposa, o filho adolescente e a sogra. Após o crime, ele tirou a própria vida utilizando uma espingarda calibre 12, que pertencia ao sogro. O crime aconteceu na manhã de quarta-feira (27), em um condomínio de luxo localizado em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.
De acordo com a polícia, Octávio teria atirado primeiro contra a esposa e, logo em seguida, caminhando até um outro cômodo onde estavam a mãe dele e a sogra. Lá, elas foram executadas. Após matar as duas, o atirador seguiu até o quarto do filho de 14 anos. Por fim, atirou contra ele mesmo. Todos morreram no local.
A polícia também identificou que uma outra pessoa, também da família, estava na casa no momento das mortes. Ela foi a única sobrevivente da tragédia familiar. A relação dela com o atirador não foi informada. “A mãe dele ia para a casa do filho às vezes, e ainda não há informação de que a sogra dele morava na residência […] Vamos investigar se ele tinha algum histórico de depressão. Todos os vizinhos e os demais familiares, no entanto, ficaram surpresos, porque disseram que era um homem amoroso, que se dava bem com toda a família e era querido pelos vizinhos”, disse o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, em entrevista ao jornal O Tempo.
Durante a perícia, peritos encontraram na casa da família duas armas, entre elas a espingarda calibre 12. Segundo informações do G1, as armas pertenciam ao sogro de Octávio, falecido poucos dias antes da chacina.
“Pela numeração que a gente obteve, elas pertenceriam ao sogro, e temos relatos antes mesmo disso que [ele] era a única pessoa próxima que poderia ter armas. Usava para caçar […] Ele, por um bom período, estava acamado. Provavelmente [o suspeito] teve contato e acabou levando [as armas] à residencia e até projetando cometer o crime”, afirmou Pohlmann Garcia, agora em entrevista à TV Globo.
A polícia agora busca saber se o homem deu algum remédio para as vítimas antes de matá-las, isso porque, de acordo com a familiar sobrevivente, na noite anterior ao crime, Octávio ofereceu um medicamento para auxiliar no sono. Ela afirmou que tomou sem suspeitar de que algo de pior pudesse acontecer. Por estar sob efeito do remédio, a familiar não presenciou as mortes.