A prefeita de São Sebastião do Passé, Nilza da Mata-PP, sempre cantou em verso e prosa, que quando se tornasse prefeita do município, iria recuar a cerca das terras do ex-vereador Zé Carlos Teixeira, para que o pessoal do povoado de Santo André pudesse fazer casas. É claro que a promessa ainda pode ser cumprida, porém após sete meses de mandato, a gestora não colocou se quer uma pá de cascalho na estrada que ligam a sede ao povoado e na via de acesso da comunidade à localidade de Geary, no entroncamento de Santo Amaro. Desta maneira, as pessoas ficam ilhadas sem poder sair nem a cavalo devido ao estado deplorável da via, deixada por Brenno Conrad, último prefeito da cidade.
E voltando a falar das terras, os moradores de Santo André começam a acreditar que foi só mais uma promessa de político, já que os dois andam conversando, o que não nada de errado nisso, no entanto o povo não acredita que seja para entrar num acordo e recuar a cerca. Vale lembrar, que o fazendeiro não estaria dando nada a ninguém, apenas seria indenizado pelo capim plantado no terreno, uma vez que o espaço é público. Os fazendeiros consumam avançar suas cercas e prender terras ao longo das vias, como a estrada que passa pelo povoado. Ali é o restante da BA 512, a mesma que segue da sede para o Distrito de Lamarão, e passa por outros municípios.
Para ser justo, o ideal é que esta ação não fosse apenas com Zé Carlos Teixeira, afinal todo dono de fazenda, como já dito, estende seu território nas áreas vagas do estado. Neste caso, apenas Zé Pequeno e família estariam isentos desta cobrança, não pela lei e sim questões lógicas. Ao logo dos tempos a família doou terras para nativos fazerem casas e também emprestava para plantarem sem cobrar nada em troca.
Será que a prefeita Nilza da mata vai cumprir com sua promessa de tantos anos? Vamos aguardar para crer.
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