Pode parecer choro de perdedor, em parte faz sentido. Nas últimas eleições os institutos de pesquisas não têm tido sucesso. Estas conclusões podem ser constatadas nas eleições para governadores do estado, onde quem estava atrás e bem lá atrás, acabaram ganhado os pleitos. Por outro lado, pesquisa eleitoral é uma ciência e quando levada a sério, pode representar a realidade dentro da margem de erro. Neste quesito, Ralison levou uma goleada de Calmon 55% x 28%
O que os eleitores estão se apegando é na paixão, falta de conhecimento, ou não querem aceitar a possível derrota nas urnas. Um grupo acha que 400 entrevistados no universo cerca de 32 mil eleitores não representam a realidade. Só para ficar claro, pesquisa eleitoral não é senso do IBGE, para entrevistar casa por casa e saber quantas pessoas moram ali, a pesquisa não entrevista todo mundo.
As pesquisas são amostragens, os institutos entrevistam um grupo de pessoas que representam toda população em questão. Eles trabalham com as estatísticas do IBGE e do TSE. Logo o quantitativo de pessoas entrevistadas para representar a quantidade geral é validada cientificamente. Imagine que na eleição para presidente a pesquisa é feita em todo Brasil com cerca de duas mil pessoas. Numa cidade como São Francisco do Conde, 400 já são muito mais do que o suficiente.
