O secretário do Turismo do Estado, Fausto Franco, e o diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), João Carlos Oliveira, visitaram as obras do Museu Wanderley Pinho, em Candeias, na quinta-feira (6). As intervenções de restauração e recuperação do museu são executadas com recursos do Prodetur Nacional Bahia, a partir de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de R$ 27 milhões.
Os serviços fazem parte de um conjunto de obras que estão sendo realizadas no entorno da Baía de Todos-os-Santos, o que resultará na requalificação do turismo náutico e cultural da maior baía do Brasil, como explicou o titular da Secretaria do Turismo do Estado (Setur).
Localizado no distrito de Caboto, o Museu Wanderley Pinho é um importante equipamento cultural que conta a história da Bahia e do Brasil a partir do século XVII, como destacou o historiador Francisco Senna, mais conhecido como Chico Senna. Ele acompanhou a visita e contou um pouco do que se passava na Bahia daquele período, lembrando que o estado foi um importante polo da economia do açúcar, sendo Salvador um entreposto, “mas a produção vinha toda do Recôncavo Baiano”.
Com um acervo de mais de 200 peças e achados arqueológicos que remontam ao ciclo do açúcar, o museu ocupa um casarão de quatro andares e 55 cômodos, no antigo Engenho Freguesia, e inclui ainda uma capela. Tombado como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a construção possui grande importância arquitetônica e cultural, sendo administrada pelo Ipac.
João Carlos reforçou que o museu será um importante atrativo cultural da Baía de Todos-os-Santos, destacando inclusive a evolução das obras do atracadouro, que serão fundamentais para se ter mais uma forma de acesso ao museu, além de ser também um ambiente para realização de grandes eventos, o que tornará o equipamento autossustentável.
Atracadouro
Os serviços do atracadouro do Museu Wanderley Pinho já avançaram e foram concluídas a mobilização do canteiro e dos equipamentos, a demolição da estrutura existente e a limpeza do leito marinho.
Fonte: Secom/ba