Os ônibus de Salvador ficarão até mais tarde nas garagens nesta terça-feira (11). Segundo o Sindicato dos Rodoviários da Bahia, por conta de uma mobilização da categoria, que será iniciada ainda na madrugada, os coletivos só passarão a circular a partir das 8h. Por conta disso, a Prefeitura de Salvador preparou um esquema especial com a frota do Sistema Complementar para circular nos principais trechos afetados pelo atraso na saída dos ônibus das garagens.
“Foi confirmado pelo presidente Fábio Primo que os ônibus só vão sair a partir de 8 horas da manhã”, afirmou o representante dos trabalhadores do antigo CSN, Jutahy Andrade, acrescentando que há uma manifestação foi programada para às 10h, em frente ao Shopping da Bahia.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Primo fez a convocação para que a categoria se mobilize e se junte à manifestação a partir da madruga desta terça.
Em nota, a Secretaria de Mobilidade (Semob) informou que agentes do órgão acompanharão as saídas dos primeiros ônibus das garagens das empresas buscando garantir o atendimento dos usuários do transporte coletivo.
Em caso de atraso na saída dos veículos, a pasta declarou que destinará os ônibus do Sistema Complementar (Amarelinhos) para atender os principais corredores de tráfego, direcionando a demanda para as estações atendidas pelo metrô.
“A atuação dos complementares será mantida até que a paralisação seja finalizada e a operação regular volte à normalidade. A Semob orienta aos usuários que, se puderem, optem por meios alternativos de transporte, a fim de evitar longas esperas nos pontos e a superlotação dos ônibus complementares”, disse.
Protestos de ex-funcionários da CSN
Ex-funcionários do extinto Consórcio Salvador Norte (CSN), que operava o transporte público da capital baiana até março de 2021, já realizaram uma manifestação em março deste ano. Depois que o prefeito Bruno Reis rescindiu o contrato com o CSN, que era responsável pelos ônibus na região da orla de Salvador e no bairro de Mussurunga, a Prefeitura fechou um acordo com a empresa para quitar a dívida trabalhista. No dia 22 de março, os rodoviários foram às ruas para alegar que esse acordo ainda não foi cumprido.