Enquanto os candidatos a prefeito de São Francisco do Conde fazem publicamente suas campanhas a base do respeito, os apoiadores dos dois lados trocam farpas nas redes sociais, e formam uma guerra virtual. Os grupos de Whatsapp na cidade, estão inundados de blá blá blá, mas ninguém diz sobre uma boa proposta dos prefeituráveis, aliás seus planos de governo são mais do mesmo.
Os eleitores dos concorrentes Calmon e Ralison, brigam sobre quem coloca mais pessoas nas caminhadas, carreatas, etc. No entanto, nenhum questiona quem pode ser melhor para a cidade baseado em fatos. Um lado diz que Calmon é o homem do emprego, talvez leve meia dúzia para trabalhar em sua fazenda em São Sebastião do Passé, o outro lado diz que Ralison é melhor, pois vai dar continuidade ao trabalho de Rilza, como se os dedos fossem iguais, mesmo sendo irmão.
A última mobilização de Ralison foi muito questionada, disseram que tinha muita gente de fora, filmaram carros com placas de Candeias, como se isso fosse suficiente para dizer ao contrário, outros falaram que não conheciam os rostos, como se estas pessoas conhecessem todo mundo que mora no município. Os apoiadores mostram em fotos e vídeos um grande quantitativo, os contras mostram espaço com poucas pessoas.
Enquanto todos discutem paixão e torcida, aquela cidade continua como uma ilha impossível de se ligar ao continente. Os políticos aprenderam a governar de acordo como o seu povo quer. Todo mundo é honesto mas quer receber sem trabalhar, todo mundo quer que prendam os corruptos mas se sente ilibado, aceitando dinheiro para votar ou outras vantagens. Depois do dia 15 de novembro, todo mundo estará na mesma canoa, independentemente de quem vai vencer a eleição, e isso vale para todas as cidades