Uma das tarefas mais desafiadoras da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização – SEAP (órgão responsável pela gestão dos presídios baianos) é impedir, de forma definitiva, que os internos tenham acesso a aparelhos celulares e, consequentemente, fiquem impossibilitados de manter qualquer tipo de contato com parceiros que estão do lado de fora.
Como medida para proibir a entrada de aparelhos de comunicação o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou a ‘Operação Mute’ que iniciou na segunda-feira , 11 e vai até esta quinta-feira, 14. A operação acontece simultaneamente, em todo o país, com objetivo de identificar e retirar objetos ilícitos de estruturas prisionais.
Na Bahia, o secretário da Seap José Antônio Maia Gonçalves realizou a ação no Conjunto Penal de Feira de Santana porque é o maior do estado. Só no primeiro dia de operação mais de 40 celulares e 27 facas, além de outros itens ilegais, foram localizados nas celas e espaços do conjunto.
Ainda de acordo com o gestor, os custodiados estão cada vez mais criativos nas escolhas pelos esconderijos dos objetos. Segundo ele, os internos têm usado da criatividade para camuflar os materiais, sobretudo, os celulares. “Nossa inteligência não para de atuar. Agimos para localizar e extrair esses aparelhos dos locais mais inusitados. Já localizamos celulares no solo, no teto, no chuveiro, colchões, em balde com fundo falso. Mas estamos atentos e trabalhando em cima da criatividade deles”, garantiu José Antônio.
Fonte: A Tarde