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OPERAÇÃO DA PF EM FEIRA DE SANTANA CUMPRE MANDADOS, ENTRE OS PROCURADOS ESTÁ UM DEPUTADO ESTADUAL E TRÊS PMS

Três policiais militares também são investigados pela Operação El Patron, que tem como principal alvo o deputado estadual Binho Galinha. A operação foi deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (7), contra um grupo suspeito de lavagem de dinheiro com jogo do bicho em Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador.

Segundo a PF, além do deputado, os três militares mais outras 11 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público e são investigadas também por agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outras infrações penais praticadas em Feira de Santana e cidade vizinhas, que não foram especificadas.

Foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$700 milhões das contas bancárias dos investigados. Além disso, bloqueio de 26 propriedades urbanas e rurais, suspensão de atividades econômicas de seis empresas.

Ao longo das investigações, a Receita Federal também apontou inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, bem como propriedade de bens móveis e imóveis não declarados, além de indícios de lavagem de dinheiro.

Os policiais militares suspeitos de integrar o grupo formavam o “braço armado” dos milicianos. Eles seriam os responsáveis por fazer cobranças mediante violência e ameaça. Os valores cobrados seriam oriundos de jogos ilícitos e empréstimos com juros excessivos. Os nomes dos PMs não foram divulgados.

Duzentos policiais federais e estaduais, além de 15 auditores-fiscais da Receita Federal e seis analistas tributários participam da ação realizada pela PF em conjunto com a Receita Federal, o Ministério Público Estadual e a Força Correcional Integrada FORCE/COGER/SSP/BA.

A deflagração da operação contou com o apoio do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT), Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (GAECO) e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil da Bahia (CORE).

 

Fonte: ibahia

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