A Justiça da Bahia procura um suspeito apontado como chefe de uma das organizações criminosas mais letais da Bahia. Ele foi liberado em setembro para cumprir prisão domiciliar. A decisão chegou a ser revogada no início de outubro, mas o homem não foi encontrado e está foragido.
O suspeito foi identificado como E.F.F. de 42 ano. Ele tem uma extensa ficha criminal e registro de prisões desde 2008.
Ele foi preso no dia 5 de setembro, no município de Sertânia, no estado de Pernambuco. Quando foi preso, ele foi parado dirigindo um carro de luxo durante uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Menos de um mês depois, a defesa do suspeito conseguiu um habeas corpus que converteu a prisão preventiva em domiciliar. O processo diz que o suspeito tem um filho com autismo, que é dependente da figura paterna.
Ainda a defesa dele, a criança não se alimentava e apresentava dificuldade para dormir, já que só dormia com o pai. A análise do pedido foi solicitada com urgência. A justificativa foi de que, naquele mesmo dia, o menino teve uma nova convulsão por causa do estado emocional vinculado à ausência do pai.
O habeas corpus foi concedido no dia dia 1° de outubro. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) não divulgou quem foi o magistrado, e a assinatura dele também na aparece no final do documento.
Segundo o artigo 318 do Código de Processo Penal, o juiz pode substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o suspeito for imprescindível especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência.
Fonte: ibahia