A categoria cobra do governo municipal, reajuste salarial, melhores condições de trabalho, ajuste de 40 horas de educação exclusiva, além disso, a categoria cobra também reajuste salarial referente aos cursos de qualificação que prevê até 50% de aumento no salário base, dentre outras reivindicações.
De acordo com o professor e representante da APLB Sindicato, Adailton Xavier, no mês de abril, ocorreu o primeiro encontro com o prefeito do município Dailton Filho (PSB), após longa espera. “Agendamos uma nova reunião para o dia 19 de maio mas não foi possível por conta de uma agenda externa que o gestor teve que cumprir. Tentamos de imediato uma nova data para que tivéssemos uma rodada de conversa, mas sem êxito. A partir daí decidimos por uma assembleia, onde os trabalhadores resolveram pelo o primeiro movimento que ocorreu em frente a prefeitura”, finalizou o professor Adailton.
Ainda de acordo com lideres da APLB, os trabalhadores da educação definiram paralisar as atividade por três dias, com início para a próxima segunda (11), caso o governo municipal não se posicione.
Segundo Hans Senna, morador do bairro Suape, e pai de aluno da Escola Municipal Magalhães Neto, os professores do CMMN diminuíram por conta própria a carga horária de 40 para 30 horas, com a justificativa de que os aparelhos de ‘ar-condicionado’, estariam quebrados. ” Se os equipamentos estariam quebrados para administrar as 40 horas de aulas, porque os educadores conseguiram cumprir 30 em pleno calor, e receberam seus vencimentos de forma integral?”, questionou Senna.
Procurado pela reportagem do MNoticias, a secretária de Educação, Rita Matos, informou que durante sua gestão, já ocorreram quatro encontros com representantes da categoria, onde foram discutidos diversos assuntos. “Respeito a posição dos trabalhadores, mais entendo que, a continuidade do diálogo será a melhor forma de se chegar a um consenso e não prejudicar o ensino do município”, disse Rita Matos.
Sobre a provável paralização definida para a próxima semana, Rita disse que até o momento a SEDUC não havia sido oficializada pelo sindicato.
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